- concebido pelo pintor Agostino Masucci - Descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos, em Pentecostes.
Museu de Belas Artes, Bucareste, Romênia, séc. XVII.
DORFFMAISTER, István, Pentecost, 1782, Hungarian National Gallery, Budapest.
Pentecostes c. 1534-1535, óleo sobre madeira 158,3 x 161,7 cm. Sacristia da Igreja de Santa Cruz Coimbra, Portugal.
Festa do Divino Espírito Santo
A origem remonta às celebrações religiosas realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes coletivos designados de Bodo aos Pobres com distribuição de comida e esmolas.
Assunto muito abordado pelo professor Agostinho da Silva. Há referências históricas que indicam que foi inicialmente instituída, em 1321, pelo convento franciscano de Alenquer sob proteção da Rainha Santa Isabel de Portugal e Aragão.
Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.
A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas colônias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América, e diversas partes do Brasil.
Assunto muito abordado pelo professor Agostinho da Silva. Há referências históricas que indicam que foi inicialmente instituída, em 1321, pelo convento franciscano de Alenquer sob proteção da Rainha Santa Isabel de Portugal e Aragão.
Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.
A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas colônias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América, e diversas partes do Brasil.
Como quem tapasse a própria boca, gruta de rumores de silêncio, deixo:
ResponderExcluir"s p i r i t o s s a n t o"
se re'spira Santo o mystério
visitante do reinoutro
pentecostes de que é pomba via
andante e hieral língua flâmea poronde
em grácil benção passe e veloce.
n'O que veio e vem e quanto há
feito em cruz de'vida e vivo empós dela
na ressurgência e ascensão à dextra
que a todo o novo homem de adão novo
sacerdota e lhe carisma sobre sopra
o deiformado e vero
cálix do sangraal e a apateica
patena para o corpo d'O
sem forma ensarcofacto e nos salvante
em filho e senhor Cristo.
Sprito almo e santo e sacrossanto este
que é futuro ao alto em as eternas
celesferas ante o trono d'O Três ou ai
ao fundavisso para e sempre avesso
da mesma ensiportável e impardoante
[divinagápia.
Donis de Frol Guilhade
(in "Barcapátria", 1985, inédito)
N.B.
O poema foi entretanto publicado, separadamente, in "Línguas de Fogo" de Paulo Borges, 2006 - no clímax de êxtase cósmico-litúrgico do livro, na figuração do poeta como (entre outros mais altas e profundas vozes do que ele) um dos "personagens" da obra da Obra, e ali convocado à Presença - real, logo, simbólica; simbólica, portanto, semeadura de realidade - no Pentecostes eterno: a que lho ardessem as línguas de Fogo do Almo Sopro Divino e a língua dos pássaros, das brisas e das águas por que se escreve.
Qual rio que ascende ao mar e, assim, culminando-se, à nascente da fonte in alba regressa a de onde jamais partiu ...
Grato, Donis de Frol Guilhade pelo Poema "s p i r i t o s s a n t o"; em silêncio me congratulo pelas palavras que bebo em dia pós-pentecostal e de peregrinação ao "como que um vento irrequieto, agitado soprou por cima das cabeças... e as línguas de Fogo atingiram os Seres"...e os dons surgiram...o mistéri`O.
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