“Fisionomia do poder socio-económico-cultural” da Quinta do Estremadouro na Penajóia (Lamego)
Revista Douro 09, Vinho, História & Património. 2020
I n ê s d a C o n c e i ç ã o d o C a r m o B o r g e s *
* Doutorada em História da Arte. Investigadora do GEMA-CEAACP (Grupo de Estudos Multidisciplinares em Arte – Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património); Investigadora do CIJVS (Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão).
Resumo: A quinta do Estremadouro na freguesia da Penajóia, concelho de Lamego, corresponde a uma propriedade com casa nobre e terrenos de vinha. Os seus proprietários nobres/eclesiásticos são mencionados nas Memórias Paroquiais de 1758. No século XVII-XVIII pertenceu à família “Leite Pereira”, no século XIX, aos “Viscondes de Valmor” e no século XX, ficou na posse da família “Montenegro” que a detém na actualidade. Desde as demarcações Pombalinas até aos dias de hoje, a quinta teve vinicultura.
No séc. XXI, a quinta do Estremadouro LDA foi estabelecida como uma empresa com atividade na produção e engarrafamento de vinhos comuns e licorosos, sob a sua própria marca. Procedeu-se à reconstrução e alargamento da antiga adega, dando origem à “Aneto Wines”. Enquanto espaço de poder social e económico, com um vasto património material e imaterial, vai congregar nela a sede de uma nova vinicultura e enoturismo projectados na paisagem duriense.
Palavras-chave: Estremadouro; Penajóia; Lamego; “Aneto Wines”; enoturismo.
No séc. XXI, a quinta do Estremadouro LDA foi estabelecida como uma empresa com atividade na produção e engarrafamento de vinhos comuns e licorosos, sob a sua própria marca. Procedeu-se à reconstrução e alargamento da antiga adega, dando origem à “Aneto Wines”. Enquanto espaço de poder social e económico, com um vasto património material e imaterial, vai congregar nela a sede de uma nova vinicultura e enoturismo projectados na paisagem duriense.
Palavras-chave: Estremadouro; Penajóia; Lamego; “Aneto Wines”; enoturismo.
Abstract: The Estremadouro fifth in Penajóia, county of Lamego, matches a property with a noble house and vineyard land. Its noble/ ecclesiastical owners are mentioned in Parish Memoirs in 1758. In the 17th-18th century, it belonged to the family “Leite Pereira”, in the 19th century to “Viscondes de Valmor” and in the 20th century was in possession of the family “Montenegro” that holds it today. From de Pombaline demarcations until today , the farm had winemaking.
In the 21th century, de LDA Estremadouro farm was established as a company in the production and bottling of common and fortified wine, under its own brand. The reconstruction and expansion of the old winery was carried out, giving rise to “Aneto Wines”. As a space of social and economic power, with a vast material and immaterial heritage, it will bring together the headquarters of a new winery and wine tourism projected in the Douro landscape.
Keywords: Estremadouro; Penajóia; Lamego; “Aneto Wines”; Wine tourism.
In the 21th century, de LDA Estremadouro farm was established as a company in the production and bottling of common and fortified wine, under its own brand. The reconstruction and expansion of the old winery was carried out, giving rise to “Aneto Wines”. As a space of social and economic power, with a vast material and immaterial heritage, it will bring together the headquarters of a new winery and wine tourism projected in the Douro landscape.
Keywords: Estremadouro; Penajóia; Lamego; “Aneto Wines”; Wine tourism.
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