Não sareis as feridas de Dionísio com mel e ervas. Farás um perfume dos mais puros prados, e quando for manhã alta e a colheita da alfazema tiver terminado, descansareis à sombra de uma lua de Vénus. Porque a Mãe que recebe na pietà do colo o seu filho mais querido, não chora lágrimas, senão que escorre pétalas e flores de alfazema e chá para refrescar a testa.
Maria Sarmento (poetisa - Évora; 2012)
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