domingo, 30 de maio de 2010

Marcus Garcia Moreira


O livro “Vidas todos os Dias”, da autoria de Marcus Garcia Moreira, foi produzido no âmbito do Projecto Integr’Arte. O projecto INTEGR’ARTE foi criado pela CERCIESPINHO – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Espinho, com o intuito de dar a conhecer os serviços, valências e actividades realizadas ao longo de 30 anos por esta instituição, sensibilizando a população para a problemática da deficiência.

Neste sentido, o fotógrafo Marcus Garcia Moreira foi convidado a fotografar os beneficiários daquela instituição, nascendo assim a exposição de fotografia “Vidas todos os dias”, a qual resultou na edição do livro fotográfico com o mesmo nome e na apresentação das obras em vários locais a nível nacional e no Brasil.


Nos últimos meses esta exposição iniciou um novo circuito, produzido pela SETEPÉS. Depois de ter estado patente no Centro Português de Fotografia, no Porto, esteve até ao início deste ano no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro.

Ali teve lugar a apresentação pública desta 2ª edição, bilingue, no dia 3 de Dezembro, Dia Internacional do Cidadão Portador de Deficiência.


A venda deste livro reverterá a favor da CERCIESPINHO, promotora do projecto.


Marcus Garcia Moreira é um fotógrafo, nascido no Rio de Janeiro, cidadão português, formado no Porto na Escola Superior Artística do Porto.
Durante a sua formação realizou trabalhos de criação, produção e organização na área de fotografia, dos quais se podem referir o levantamento fotográfico da Escola de Jazz do Porto, a fundação do Núcleo de Fotografia de Espinho - Infinito Zero, a direcção e produção do trabalho fotográfico para o álbum de estreia dos ADN editado pela EMI – Valentim de Carvalho, e a participação na exposição colectiva “ Sala Bombarda “ com o trabalho “ Lustre “( Aniki Bóbó ) por ocasião da abertura do espaço Artes em Partes.
Em 1998 funda com a artista plástica Carla Moreira e o fotógrafo LimaMil o colectivo Sentidos Grátis com o qual colabora até 2001.
Este colectivo será responsável pela realização anual de um principal evento multidisciplinar com base num manifesto, o qual tem como principais premissas a gratuitidade e a “ocupação” de espaços da cidade, devolvendo-os á participação da vida quotidiana. Após o evento inaugural, o colectivo participa, ainda em 98, no Festival Mundial da Juventude na Costa da Caparica com uma exposição colectiva.
Nos anos de 1999 e 2000 o colectivo recebe durante o Evento 2.0, artistas não só nacionais mas também de países europeus, africanos e sul americanos durante a ocupação do espaço da Rua das Flores – Papelaria Reis – no Porto.
Ainda em 2000 o colectivo realiza varias intervenções em Jardins da Cidade e participa na exposição colectiva dos artistas finalistas da Faculdade de Belas Artes da Universidade Compultense de Madrid, com o trabalho “ Libertações “

Em paralelo a este colectivo está o seu trabalho na direcção, produção e actividade do Núcleo de fotografia Infinito Zero que em 1998 tem a sua primeira exposição na galeria da Livramar em Espinho com o titulo Fotografia Estenopeica. Em 99 este grupo expõe “ Linhas Cruzadas “ e participa na exposição colectiva comemorativa do Centenário do Concelho de Espinho – 100 Fotos – com organização da câmara local.
Organiza conversas com fotógrafos de diversas áreas, convidados para mostrar e falar sobre os seus trabalhos.Ainda em 99, Marcus participa na exposição colectiva “ Sem Fio Condutor “ na Galeria do Labirinto – Porto, e é seleccionado com o portofólio Paisagens Urbanas para a VI Bienal de Vila Franca de Xira e que nesse ano é apresentado na exposição colectiva na Casa das Artes do Porto, relativa ao Prémio Pedro Miguel Frades instituído nesse ano pelo CPF – Centro Português de Fotografia.
Nesse ano é seleccionado para a exposição relativa ao III Concurso Nacional Jovens nas Artes Plásticas – Francisco Wandschneider da ANJE.Ainda em 99 é responsável pela projecção de imagem e iluminação das performances realizadas com o musico Alexandre Garrett no Café da Praça, no Meia Cave, no Jazz Café e nos Maus Hábitos no Porto.
Em 2000 o Nucleo de Fotografia - Infinito Zero - organiza a exposição colectiva Mostra Zero na Galeria do Teatro São Pedro em Espinho, com a participação de fotógrafos convidados.
Nesse mesmo ano recebe o 1º prémio do concurso Arte XXI - Camara Municipal de Espinho.
Em junho de 2001 participa no Evento 3.0 dos Sentidos Grátis com o trabalho Andy War.
Dá inicio á realização para a Sete Pés – produtora cultural e artistica, das suas primeiras enomendas, e nesse ano editam para a Porto 2001 Capital Europeia da Cultura a brochura/livro “ Tradições “ – Eventos da Memória.Em Setembro estabelece uma parceria, que mantém até á presente data, com o fotógrafo António Teixeira, e em conjunto formam uma empresa que desenvolve trabalho fotográfico para vários gabinetes de design e produtoras.
Em 2002 participa com duas peças pertencentes ao trabalho fotográfico “ Atmosféricos – Um Outro Brasil “, na exposição colectiva no Mercado Ferreira Borges - Porto, que assinalou os 20 Anos da ESAP . Edição de Catálogo. Em 2003 o mesmo trabalho está representado na exposição colectiva de Artistas do Porto na Galeria Labora – Vigo.Nesse ano obtém o certificado do curso Produção e Montagem de Exposições - Braga, Museu da Imagem – organizado pela Sete Pés e com as formadoras Luisa Ramos e Isabel Corte-Real.
Em 2004 Marcus recebe a menção honrosa do Prémio Fnac – Novos talentos da Fotografia Portuguesa com o trabalho – MAPA.
Nesse ano é publicado texto e imagens do seu percurso no 2º Caderno das Artes Câmara Municipal de Espinho.
Em 2005 participa no Festival Black & White da Universidade Católica, com o trabalho “ Presença Humana “.Realiza Oficinas de Fotografia Criativa para crianças e jovens na Mediateca do Bairro de Anta – Espinho.È responsável pelo trabalho fotográfico das Agendas – Ciências Em Dia e Artes em Dias, editadas pela Sete Pés.
Em 2006 apresenta pequenos formatos no Espaço 100 + nem - , Porto.É publicado parte do portofólio “ Aparições “ coreografia de Bruno Dizien, nos Cadernos do Rivoli – Culturporto.No inicio desse ano recebe a encomenda da Cerciespinho, por ocasião das comemorações do seu 30º Aniversário, para a produção de um trabalho fotográfico editado em livro e corpo da exposição “ Vidas Todos os Dias “, que é apresentado em Setembro em Espinho.
Em fevereiro de 2007 o trabalho MAPA é apresentado na Galeria do Clube Literário do Porto e em Abril na Galeria Sub-Verso em Espinho.
Ainda sob a encomenda da Sete Pés, Marcus realiza a obra ícone do Evento Almoço na Relva, que teve como proposta de criação uma obra fotográfica que fosse uma reinterpretação da obra de Edouard Manet – Le Dejeuner Sur L´Herbe. Esta fotografia de grande formato esteve presente na exposição colectiva “ Almoço na Relva “ na Casa da Cultura de Paredes em conjunto com as obras ( pintura e video ) de Sónia Carvalho e as fotografias de Virgílio Ferreira – Catálogo editado.
Em Maio Marcus realizou uma palestra sobre o seu trabalho, no Fórum da Fnac do Gaiashoping, inserida no Ciclo Novas Tecnologias.
Nesse mês a exposição Vidas Todos os Dias é apresentada na Casa da Cultura de Paredes.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS




"Pretendemos que este Sítio seja um espaço onde daremos a conhecer a Fundação e as suas actividades. Tencionamos, além disso, ir disponibilizando informação sobre a documentação preservada no nosso Arquivo Histórico e na nossa Biblioteca.
Publicaremos periodicamente nesta página, alguns apontamentos que serão posteriormente transferidos para uma pasta à qual daremos o nome de “Diário da Fundação”.
Depois do Dia da Poesia e do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, Lisboa inaugurou, no Parque Eduardo VII, pela 80ª vez, a grande festa que é a Feira do Livro.
A Fundação optou por, através da newsletter de Maio, homenagear Branquinho da Fonseca e felicitar a Instituição que proporcionou aos portugueses momentos únicos de leitura - A Fundação Calouste Gulbenkian - que, através do seu serviço de Bibliotecas Itinerantes, emprestou e distribuiu sonhos e letras de norte a sul pelas terras de Portugal.
Recebi com muita alegria a notícia da próxima reabertura do Museu de Arte Popular e sinto uma grande vontade de aqui saudar publicamente não só os responsáveis por essa decisão mas também todos aqueles que contribuíram para que esse momento fosse possível.
No dia 23 de Maio, domingo de Pentecostes, António Quadros será recordado na XX Festa do Espírito Santo organizada no Convento Sonho - Associação Agostinho da Silva por Maurícia Teles e Paulo Borges, com o apoio da Convento da Arrábida -Fundação Oriente.
Serão lidos textos de Agostinho da Silva, António Quadros e Dalila Pereira da Costa.
Os cânticos incluirão “Trovas para o Menino Imperador”, de António Quadros com música de Maurícia Teles."


Mafalda Ferro

20 de Maio de 2010

http://www.fundacaoantonioquadros.pt/

Messiaen - Oiseaux




18 de março de 2008 — Olivier Messiaen & Yvonne Loriod (piano)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Revista Cultura Entre Culturas. Que Diálogo entre Culturas?


A revista "Cultura ENTRE Culturas" assume-se como matriz dialogal enTre experiências e razões, culturas e saberes, religiões e espiritualidades, tradições e civilizações, bem como enTre elas e o indizível que as possibilita e transcende. "Cultura ENTRE.


Download Now:

http://www.4shared.com/document/L5gpK8hf/Revista_Cultura_ENTRE_Culturas.html

domingo, 23 de maio de 2010

PENTECOSTES /Festa do Espirito Santo

Do Tríptico do Espírito Santo, na Capela de S. João Baptista, em S. Roque, em Lisboa
- concebido pelo pintor Agostino Masucci - Descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos, em Pentecostes.
Luis Tristán (Toledo, 1585 - 1624), Pentecostespt:

Museu de Belas Artes, Bucareste, Romênia, séc. XVII.

Pentecostes_det_Jean_Restout



DORFFMAISTER, István, Pentecost, 1782, Hungarian National Gallery, Budapest.

Vasco Fernandes (Grão Vasco), activo entre 1501 e 1540

Pentecostes c. 1534-1535, óleo sobre madeira 158,3 x 161,7 cm. Sacristia da Igreja de Santa Cruz Coimbra, Portugal.
Festa do Divino Espírito Santo
A origem remonta às celebrações religiosas realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes coletivos designados de Bodo aos Pobres com distribuição de comida e esmolas.
Assunto muito abordado pelo professor
Agostinho da Silva. Há referências históricas que indicam que foi inicialmente instituída, em 1321, pelo convento franciscano de Alenquer sob proteção da Rainha Santa Isabel de Portugal e Aragão.
Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a
Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.
A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas
colônias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América, e diversas partes do Brasil.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Paula Rego - Mulher Cão

Para Tânia Correia...


Mulher Cão"[...]
"Mulher Cão surgiu de um esboço feito tendo Lila como modelo e realizado em cinco minutos enquanto pintava no atelier"[...].
A ideia foi despoletada por uma história de fadas que uma amiga portuguesa lhe contara numa carta.Uma história de uma rustividade feroz:
-"Uma senhora de idade ,que vive sózinha com os seus animais de estimação.O vento que sopra pela chaminé soa com a voz chorosa de uma criança, encorajando-a a comer os animais,um após o outro.Tarefa sinistra que ela cumpre conscienciosamente.Põe-se em quatro patas e os animais entram na sua boca.
Paula Rego pediu a Lila "para se agachar e representar uma mulher com a boca aberta,como se estivesse a engolir"
"Quando apareceu a mulher cão foi um grande dia na minha vida,posso assegurá-lo",disse.




Mulher Cão – 1994, encontra-se na Tate Gallery, Londres



domingo, 9 de maio de 2010

Novas apresentações da Cultura ENTRE Culturas e de Uma Visão Armilar do Mundo




UMA VISÃO ARMILAR DO MUNDO

APRESENTAÇÃO DO LIVRO
de Paulo Borges

11 de Maio (3ª) 18h30
apresentação da obra por Risoleta Pinto Pedro
leitura de textos por Bruno Ferro e Luíza Dunas

CULTURA ENTRE CULTURAS
que diálogo entre culturas?

APRESENTAÇÃO DA REVISTA
por Paulo Borges

11 de Maio (3ª) 19h
leitura de textos por Bruno Ferro e Luíza Dunas

Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa*
Palácio da Estefânia
Rua Dona Estefânia, 175
1000-134 Lisboa
(metro Saldanha)

sábado, 8 de maio de 2010

Vollmond - Pina Bausch




Vollmond Pina Bausch Hong Kong Festival filmé par Jérome Cassou

terça-feira, 4 de maio de 2010

Paul Reid

HERMES and ARGUS

The Heliades


Orion


CAPTIVE MINOTAUR


Odysseus on the Island of Circe


Actaeon (2009)


Theseus and the Minotaur (2009)


Theseus and the Minotaur by Paul Reid, 2006

“Before there was any earth or sea, before the canopy of heaven stretched overhead, Nature presented the same aspect the world over, that to which men have given the name of Chaos”. So begins Ovid’s Metamorphoses, with its mythical tales of the magical transformations of gods and men into animal, vegetable and mineral forms. No classical text has had greater influence on the Western literary and artistic imagination than this collection of sometimes savage stories exposing the existential chaos beneath the surface of civilisation. The fact that we no longer read them could mean one of two things: either we’re too civilised to need them, or we’re in denial. The Greeks had an answer to both in the story of Pentheus, the priggish King of Thebes who doubted the power of the God of Wine, Dionysus, and was torn apart by the God’s frenzied followers, led by his mother.

Appropriately, this story is the subject of a painting by Paul Reid, the young Scottish artist described four years ago by Guy Peploe as “one of the most exciting painters to emerge from the primordial broth of postmodernism”. For the past eight years, Reid has been painting mythological subjects left untouched for more than a century. While his contemporaries, crushed by the weight of art history, have chosen the postmodern way out, Reid has opted to play Atlas and shoulder the burden – a decision which, in art critical terms, makes him as much a freak of nature as the prodigies he depicts.

Paul Reid was born in 1975 on the industrial estate of North Muirton, Perth, moving in his early teens to Scone. There were no artists in his family, although his mother could draw and used to amuse him with pictures of Superman. As a boy, he learned his first lessons in anatomy from the musculature of comic book superheroes: “When it came to life drawing,” he recalls, “I knew where everything went”. At Duncan of Jordanstone College of Art in Dundee he painted still lifes and portraits, without quite knowing where they were taking him. It was while looking at Rubens and Titian that he became curious about the names of the characters in their paintings, and decided to investigate. He began with Ovid. “It was amazing,” he says. I opened the pages, and there were hundreds of paintings waiting to be painted.”

The fact that none of his tutors knew the myths was of course a problem and, in the current conceptual climate, he was given a hard time. But he persevered, and for his graduation work painted his first ambitious mythological set piece of The Death of Actaeon. He graduated with a First Class Honours in 1998, won a John Kinross Travel Scholarship and left for Madrid and Florence to continue his mythological art education. Other classical subjects followed – Pentheus, Marsyas, The Heliades, Hermes and Argus, Orion, Endymion, Theseus and the Minotaur – touching on themes of intellectual pride, overreaching ambition, the quest for eternal youth, the monstrous consequences of unbridled desire. He has not been tempted by more modern sources: “There’s plenty enough in classical myth,” he says.


Reid is a classical painter not simply in his choice of subjects: he is also a picture maker in the old-fashioned sense. Picture-making, for him, isn’t just about composition; it’s a process that begins from the ground up. Since his student days, when he discovered Max Doerner’s classic manual on old master techniques and read it “from cover to cover, like a Bible”, he has made his own grounds and mixed his own colours. When I visited his studio during the painting of Odysseus on the Isle of Circe, figures in traditional black and white grisaille were taking shape on a deep red ground, with a thicket of green trees growing up around them. “I tend to fit the landscape around the figures,” he told me. At this stage in a picture’s development the iconography has been plotted but the painting process remains fluid.


In the case of Odysseus, Reid had decided to depart from Homer’s version of the story, which has the hero land on the enchantress’ island to find that earlier mariners have been turned into swine. He preferred a version on an Attic black-figure cup showing Circe’s captives as men with different animal heads. Returning to original sources can suggest new ways of treating old stories: his unusual idea of a resting minotaur was based on Apollodorus’ account of Theseus discovering the monster asleep (although the composition owes m ore to Velasquez’s painting of a groggy Mars the morning after the night before with Vulcan’s wife). Ancient sources are fleshed out with contemporary visual references: the gorilla-head of one captive mariner is modelled on a live example in Edinburgh Zoo, the goat horns of another on a stuffed specimen in the museum of Natural History. For the human figures, Reid draws on his friends: “I trade on their vanity,” he says. (He doesn’t include his enemies: ”They wouldn’t pose”.)


The figures start semi-naked and are gradually clothed as items of their wardrobes are pieced together. Props are improvised from odds and sods – Odysseus’ sword was cobbled together from a pepper grinder and a wok handle, wound around with leather: a domestic exercise in metamorphosis. “I only need to see where the reflections hit,” Reid explains. “There’s a lot of stage setting involved; it can take the best part of a day to get the fall of the drapery right. Sometimes it can be incredibly frustrating building a painting, because you can’t just go into the studio and say: “I feel inspired today’. But problem-solving is what I enjoy.”


The process is fascinating, the results are extraordinary, but some viewers will still ask the question: why? Does the world Reid recreates in his studio have any relevance at all to the one we live in? The answer has to be yes, or he wouldn’t paint it: every artist necessarily belongs to his age. But although Reid is conscious of the topical relevance of some of his subjects – the genetic experiments of Circe, to take an obvious example – he has no inclination to spell it out. “Painting is a pictorial art,” he says. “If I have a picture I want to paint, I don’t feel I have to justify it with a conceptual blurb”. Sometimes the physical challenge of the subject is enough; he’s tempted by the idea of painting Sisyphus, “because that would be a great thing for the pushing and the exertion”.

It would also be a potent metaphor for the uphill struggle of a solitary artist against the prevailing trend. But it would be a mistake to represent Reid as a fogey, a reactionary on a neoclassical mission. To neoclassical tastes, he’s not classical enough. His refusal to idealise the human figure, leaving features and physiques so identifiable that you recognise the same model in different pictures, is irredeemably naturalistic. His compositions may conform to classic models – the frieze-like design of a picture like Odysseus on the Isle of Circe goes back, via Velasquez, to Roman sarcophagi – but his protagonists are contemporaries in classical dress.


The all-over lighting of his interiors, so obviously electric, heightens the feeling that the action is a tableau staged for our benefit, and that as soon as we’re gone the director will cry ‘Cut!’ and the actors will slip back into trainers and jeans. To a neoclassical sensibility, this slippage between the real and the ideal may grate like a grinding of aesthetic gears, but for the rest of us, the conflict lends the work interest. “I’m too much of a Northern artist to be a classical painter,” says Reid. “I’m too interested in the faces. If you’re an arch-classicist and you try to make each person an everyman, it becomes very boring.” To Reid’s eye, physical truth is too compelling: “I’m honest when I’m painting. I don’t like to lie too much.”


Reid’s reluctance to lie has tied him to his native landscape, which forms an unlikely backdrop to classical scenes normally set on the sun-kissed slopes of the Mediterranean. It’s a surprise to see the blinded giant Orion striding towards the rising sun across Scottish scenery that might have been painted by Peter Graham, Alexander Fraser or any of the 19th century landscapists in the collection of the National Galleries of Scotland. Reid has never consciously studied these paintings but, as he points out, he has studied the same landscapes. Again one senses a tension between the demands of truth and the demands of picture-making; while he loves the stage set quality of Poussain’s landscapes, he knows it would be “utterly unrealistic” to go looking for it in the real world. Nor is he tempted to incorporate into his pictures the genuinely dramatic landscapes he sketched at Petra and Wadi Rum while travelling in Jordan with the Prince of Wales in 2004. “ The Wadi Rum landscapes were too ‘Wow!’. What I lik about the Scottish landscape is that real wildness, and the colour.”


Reid’s honesty and his insistence on keeping it real have made him suspicious of the moral claims sometimes made for art. A review of the recent Velazquez show in London which compared the painter’s surface effects with his ‘inner truth’ made him bristle. To Reid, the business of painting is about appearances; what an audience sees beyond them is their own affair. If there’s an inner truth to his work, he’s not letting on. The myths of antiquity have retained their power over us because their meanings are open-ended; Reid’s pictures operate on the same principle. It augers well for their longevity.

Laura Gascoigne (2007)

http://www.dundee.ac.uk/museum/djc/paulreid.htm